Insubordinação Criativa e Auto(trans)formação docente
- 10/11 - Terça-feira- 20h45
Resumo
Proponho um diálogo sobre as ações de Insubordinação Criativa que encontramos na pesquisa em Educação Matemática. Apresentarei um estudo de caso com professores portugueses em um curso de extensão no contexto de comunidade de práticas colaborativas. Explorei os princípios do Círculo de Cultura de Paulo Freire na condução do curso e, como resultados, destaco: as práticas utilizadas na orientação favoreceram atitudes de subversão responsável dos participantes (docentes), guiando-os à auto(trans)formação; alguns professores assumiram posturas de insubordinação criativa oportunizadas pela singularidade metodológica do curso de formação continuada.
Mini CV
Doutora em Ensino e Divulgação das Ciências, com ênfase em Educação Matemática, pela Universidade do Porto, Portugal; Mestre em Educação Matemática pelo Programa de Pós-Graduação em Educação Matemática da Universidade Santa Úrsula e Graduada em Licenciatura Plena em Matemática pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro – UERJ. Docente permanente do Programa de Mestrado Profissional em Matemática em Rede Nacional da UFRJ, Professora de matemática do Colégio de Aplicação/UFRJ. Líder do Grupo de Estudos e Pesquisas em Insubordinação Criativa – GEPIC. Colaboradora da RED Ibero-Americana de Educação Positiva Inclusiva, especificamente na Comissão Técnico-Científica da Prevenção e Erradicação da Violência Contra a Mulher. Pesquisa nas seguintes áreas/temas: Formação de Professores; Currículo; Ética, Justiça Social e Interculturalidade, considerando as ações de insubordinação criativa em contextos múltiplos relativos ao empoderamento, lugares de fala e escuta, criatividade, autonomia, trabalho colaborativo, conexões, assim como as contribuições sociopolíticas, psicológicas e culturais ao entendimento dos processos de ensino e aprendizagem e da experiência educacional.