Adelino Francisco de Oliveira
Presidente do NEABI

Possui graduação em Filosofia pela Universidade São Francisco (1996), mestrado em Ciências da Religião, pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2004) e doutorado em Filosofia, pela Universidade Católica Portuguesa (2013). É pós-doutor, pelo departamento de Economia, Administração e Sociologia, da Universidade de São Paulo, Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" USP/ESALQ. Tem experiência na área de Teologia, com ênfase em Ciências da Religião, atuando principalmente nos seguintes temas: Direitos Humanos, Complexidade, Pós-modernidade, Ética, Ciências da Religião e Educação. Possui significativa experiência na gestão de Extensão Universitária. É líder do Grupo de Pesquisa Direitos Humanos e Juventude, vinculado ao Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo. É membro pesquisador do Grupo de Pesquisa Pós-Modernidade e Religião (Pós-Religare), vinculado ao programa de Estudos Pós-Graduados em Ciências da Religião da PUC/SP. É ainda membro pesquisador no Observatório de Criminalização da Pobreza e dos Movimentos Sociais. Atua como docente no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo (IFSP), campus de Piracicaba.

Leandro Piazzon Corrêa

38 anos, natural de Guarulhos/SP, é Bacharel em história pela USP e Mestrando em História da Educação pela UNICAMP. Espírita desde criança, começou os estudos da doutrina espírita em sua cidade natal no C.E. Jesus é o Caminho, tendo também atuado durante a adolescência em diversas atividades junto ao movimento de mocidades espíritas no Estado de São Paulo pela USE - União das Sociedades Espíritas de São Paulo. Durante oito anos ocupou-se como voluntário em diversas tarefas no C.E. Amor e Esperança na cidade de Bragança Paulista, mesma cidade onde trabalha profissionalmente como servidor público no IFSP - Campus Bragança Paulista.

Professor Dr. Sidnei Barreto Nogueira
Projeto CONVERSA DE TERREIRO - "Conversa de Terreiro" – Espaço de Diálogos, Estudos, Dinâmicas e Sistematização de Conhecimentos Ancestrais da África Negra - Projeto para a Salvaguarda do Patrimônio Cultural Imaterial.

Sabe-se que as CCTro – Comunidades Tradicionais de Terreiro, edificaram-se, ao longo da história da escravidão no Brasil e, também por isso, constituíram-se como espaços de existência, resistência e (re-)existência de saberes tradicionais de origem africana. Nesse sentido, estas comunidades diaspóricas mantiveram valores, muitas vezes, antagônicos em relação aos do chamado Novo Mundo. Respeito à antiguidade, à palavra, ao destino, à mulher, à natureza, à humanidade, às crianças e a uma dimensão que valoriza a ampliação em detrimento do reducionismo materialista fazem parte destes valores civilizatórios chamados tradicionais. São valores pretos que, embora desgastados por um mimetismo opressor e da branquitude, conseguiram coexistir. São movimentos afro-brasileiros de resistência. Em meio a uma pauta fascista e conservadora que desumaniza tudo o que temos de mais sensível e ancestral-natural-natureza, faz-se necessário um espaço de compreensão e reflexão destes valores responsáveis por parte da identidade nacional e o porquê de sua negação e tentativa de apagamento.

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