Como é ser asiático e LGBT: Pensando na intersecção raça/gênero/sexualidade

Sexta-feira (08/06) - 13:30 às 15:10

 

 

Apesar de pessoas com ascendência leste-asiática residirem no Brasil desde o início do século XIX, só fomos reconhecidos como grupo integrante da sociedade brasileira na década de 40, quando o governo reconheceu “amarelo” como uma das categorias raciais possíveis a serem declaradas. A falta de dados e reconhecimento socio-governamental é uma das principais barreiras para que possamos entender a posição desse grupo dentro das dinâmicas raciais brasileiras e ainda mais quando nos propomos a trabalhar intersecções como mulheres asiáticas e asiáticos LGBT. Pretendemos nesse espaço levantar um debate sobre a história do movimento asiático, nossas pautas e objetivos, assim como debater questões relacionadas a xenofobia, micro-agressões, homonacionalismo, colonização de gênero, fetichização e silenciamento das vozes asiáticas dentro dos movimentos sociais.

 

 

Gabriela ShimabukoGabriela Shimabuko

Graduanda em Ciências Sociais da Unesp-Araraquara e escritora do Blog Outra Coluna, deu início ao Perigo Amarelo em 2015 a fim de iniciar um debate crítico acerca das identidades asiáticas no Brasil – abarcando as diversas intersecções indentitárias, descolonizações, conjunturas e subjetividades que envolvem os movimentos de migrações transnacionais – e de forma politizada, que leva em conta também as nuances das relações raciais brasileiras.

 

Rodrygo Yoshiyuki TanakaRodrygo Yoshiyuki Tanaka

Professor de Língua Japonesa formado pela Unesp-Assis, e mestre e doutorando pela USP, fundou o coletivo Asiáticos pela Diversidade em 2015 tendo como principais objetivos acolher e vocalizar pessoas LGBT+ com ascendência asiática, fomentar debates e produzir materiais que aprofundem o conhecimento sobre a intersecção de raça, orientação sexual e identidade de gênero.

 

 

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